Realmente Einstein tinha razões para prever com muita antecedência esse desastre contra a humanidade. Especialmente no terreno dos jovens.
Os rostos crispados, olhares atentos nas telinhas e o coração batendo asas para longe, às vezes para muito longe. Cada qual com seu aparelhinho miraculoso bisbilhotando o mundo.
Assim vai marchando a mocidade dessa modernidade. Entre risadas, espantos, dúvidas e broncas lá vamos nós no trem da felicidade internética, por entre selvas e cafezais, nas alturas celestiais ou nas profundezas dos mares, existirá sempre um aparelhinho do tamanho de um picolé sem palito, nas mãos das crianças, adolescentes, entre todos os cidadãos e dos anciãos que ainda têm percepções motoras para entender e usar os aparelhinhos infernais, que as fábricas colocam à disposição dos nossos anseios, das nossas necessidades.
E lá vão os aficionados pela tecnologia de ponta, abstraídos do meio ambiente e olhando somente para a telinha onde está o mundo de todo mundo.
Será que esta ansiedade é o ideal para nossos jovens especialmente. Será que essa sofreguidão pelo exagerado modernismo fará nossa população mais sábia, mas consciente dos seus deveres domésticos, profissionais e estudantís?
Será que essa ânsia pelos aparelhinhos modernos vão ensinar os jovens a fazerem, com êxito, uma carta solicitando emprego?
Veja nas estampas abaixo a concentração desses apreciadores dos benditos aparelhinhos.
O dia que Albert Einstein tanto temia finalmente chegou......
Um dia na praia.
Torcendo pelo time.
Jantando com os amigos.
Durante um compromisso intimo.
Conversando com sua melhor amiga.
Visitando um museu.
Curtindo a vista.
“Tenho medo do dia que a tecnologia vai se sobrepor à interação humana. O mundo terá uma geração de idiotas.”
O dia chegou!
Autor Rivaldo Cavalcante
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