Minhas mãos



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Com elas eu faço e refaço. Através delas posso abençoar e repudiar.
São elas meus guias na escuridão das noites e alavancas na claridade do dia.

Minhas mãos estão sempre a me guiar e ajudar-me a oferecer ou receber afagos. Com elas limpo a poeira dos meus olhos quando não querem ver as realidades da vida.
Enxugo minhas lágrimas quando estas se derramam de tristezas ou de alegrias.


São minhas mãos que me mostram os caminhos a seguir no lusco-fusco da existência.
Que me ajudam a rabiscar umas mensagens para meus amigos e amigas na Net.

Com elas já pratiquei milagres.
Já mostrei onde ficam o Norte e o Sul, ao viageiro desencaminhado. Com sua ajuda direcionei também alguém que procurava o caminho
para encontrar-se com a felicidade e com o amor. 
São as mãos do  médico que arrancam do colo uterino a criança
que vai nascer. São as mãos dos sacerdote que dão a bênção final aos que partem para a eternidade.
Minhas mãos abençoam minha esposa, filhos e netos no aconchego do meu lar.

Com o tempo as mãos vão aprendendo a fazer coisas variadas.
A contar quantas pétalas tem uma rosa e  quantas estrelinhas tem no céu.
Vão aprendendo  também a linguagem simulada dos sinais que nos guiam na vida entre o bem e o mau.

Vão abrindo porteiras e portas, para a felicidade entrar.
Nas cordas de um violão elas vão dedilhando melodias para nossos corações se deleitarem.
Minhas mãos dedilham os meus escritos; com eu aperto as mãos dos meus semelhantes, transmitindo-lhes centelhas de coragem,
de otimismo, esperança e amor. 

Com minhas mãos escrevi versos, poemas e canções.
Elas são muito queridas e as tenho como meus instrumentos de trabalho. Elas transmitem uma luz que espalha o bem.
Minhas mãos aplaudem os versos do poeta, a voz maviosa do cantor.
Os sons da Mãe Natureza e dos pássaros.
Foram minhas mãos que me ajudaram a escrever esta crônica. A ajustar as palavras, a coordenar as sentenças.

Aceite pois, minha amiga e meu amigo o meu aperto de mão caprichado. 
Que sejamos amigos para sempre.
Conserve suas mãos sempre em estado de graça.
E com elas pinte o 7, o 77 e o 777.

Autor Rivaldo Cavalcante

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