O TEMPO PASSOU E LEVOU



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Levou nossa juventude! Nossos sonhos!

O tempo passou e levou muitos pedaços da
minha vida. Levou meus oito anos (Oh! que
saudades que tenho da aurora da minha da
vida, da minha infância querida que os anos
não trazem mais.)
Levou meus 22 anos, levou
meus 42 anos, lvou meus 72 anos e agora
está de olho nos meus 82 anos!


O tempo deixa-nos uma saudade intensa dos
anos primaveris. De tudo que fez
nossos corações fremirem de alegrias.
Dos pedaços de criações que empilhamos para
fazer um castelo. O castelo do saber e do amor!

Dos folguedos nos momentos de festas.
Levou-nos parte dos nossos sonhos.
E esperanças espalhadas pelo vento.
Deixando apenas o desejo de recomeçar!

Lá um belo dia o tempo carrasco leva nossa
vida, despojando-nos das alegrias que o
mundo nos oferece. Dos contatos com
nossos familiares. De ver a alvorada brincando
de esconde, esconde com as nuvens.

De ver os esplendores do nascer e do por
do sol. Da reverberação das plantas. Da
inteireza dos oceanos com a natureza.
De sermos acariciados pelos afagos do vento.

O tempo passa para todos nós deste mundo.
Aos poucos vamos sentido as transformações,
que acontecem devagar. Dão-nos novas
performances e enchem o cofre dos nossos
corações de sabedorias; onde
podemos esconder ilusões achadas e perdidas.

Sabedorias que carregamos a tira-colo por onde
andamos. E é com elas que construímos nosso
futuro; arrimados nas esperanças, nas conquistas de
vitórias fáceis. Nas descobertas dos nossos
novos e duradouros valores nobres.

Bendito seja o tempo!
O tempo contado minuto a minuto, que nos traz
o esplendor da luz e a água da chuva.
O tempo que Deus nos dá gratuitamente para
fazermos dele o que desejarmos; sem os
desperdícios das efemeridades vãs.

Tempo para florescer. Para criar. Para
palmilhar novas estradas da vida. Para
aprender e ensinar. Para termos um lar
respeitável, onde novos rebentos ganharão
vida e seguirão também seus caminhos.

Deus dá-nos tempo para Amar!

Para que nos constituamos como os
pedestais do Seu poder criador.
Tempo precioso que forma e transforma. Que
ensina e cobra os resultados.
Que nos informa quem somos:
"Nosce Te Ipsum".

Nossa juventude foi-se aos pedaços, deixando
traços de feitos maravilhosos. Do bem que
fizemos aos nossos semelhantes. De tudo
que conseguimos amealhar nos cofres
das nossas criatividades.

Deus teve a idéia de nos criar semelhantes à árvore.
A infância é a semente e o caule
da vida, que estende a sua haste para a luz.
Depois vem a adolescência, o arbusto que
lança seus brotos tenros os quais tomam forma
de árvores. A mocidade representa a florada que
mostra seus primeiros frutos ainda verdes.

E por fim, a árvore da vida que retrata a velhice.
Como o vértice da nossa existência.
A maturidade é a plenitude do homem, é
a idade não prisioneira das ilusões. Dos
pedacinhos de nostalgias e lembranças.

A vida brota e rebrota, finca fortes raízes no
solo do nosso pensar e querer.
A existência passa a ser um anseio florido dos
mais alentadores desejos. Das conquistas
mais primorosas e nos realizamos como
filhos desse Pai amoroso, que nos permite
ocupar um grande espaço em Sua seara.
E de quebra, dá-nos a inteligência para criar!

Isto é viver a vida! Tentando burlar os obstáculos
que os caminhos apresentam no percurso que
constitui nossa permanência neste Orbe. Que
mostramos ao mundo porque nossa presença
aqui é importante. Tem um sentido óbvio.
Representa uma grande generosidade do
Pai Eterno.

Mesmo o mais preclaro e iluminado dos sábios,
não conseguiu ainda deter o tempo,
por um minuto sequer.
Porque somos hóspedes eternos do eterno tempo.
E ele vai passando e passará eternamente.

Autor Rivaldo Cavalcante

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